Sem lenha, o fogo se apagará


Alvanir Souza

Sem lenha, o fogo se apagará 

Editora Lux




Sem lenha, o fogo se apagará 


O Pastor Alvanir Souza, aborda nesta que é a sua primeira obra literária, um dos principais sinais citados no evangelho - O esfriamento do amor provocado pela multiplicação da maldade - que antecede a volta de Jesus Cristo.  


A obra aborda os principais rituais dos holocaustos oferecidos a Deus durante o período do Antigo Testamento, sempre citando os versículos bíblicos relacionados e apontando para o sacrifício perfeito. 


O livro se compõe de:

Prefácio, agradecimentos, palavras do autor, introdução, sete capítulos, conclusão e reflexão. 

As palavras do autor, o pastor Alvanir Souza, declaram que a obra não se trata apenas de um desejo que brotou de seu coração, mas que ela tem por objetivo alertar o leitor sobre uma dura realidade prevista para os nossos dias. 


Enfim, é chegado o momento em que o primeiro versículo bíblico é citado,  (Mateus 24:12-13) que diz: " E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará. Mas aquele que perseverar até o fim será salvo". 


Logo, na introdução, o autor revela que o título do livro, Sem lenha, o Fogo se Apagará é um provérbio escrito por Salomão,  rei de Israel, filho de Davi ( Pv 26:20). 


No capítulo 1, a origem da "lei do holocausto" é explicada. Após a criação houve a queda, o pecado entrou no mundo através de Adão e Eva, os quais desobedeceram a palavra de Deus e o homem por consequência, perdeu a comunhão com o criador, pois foi "lançado para fora" da presença de Deus, mas não para longe Dele. 


A lei do holocausto teve origem na própria vontade de Deus, pois foi criada como uma forma de oferecer ao homem a oportunidade de se justificar dos seus próprios erros, assim como de Deus perdoá-los. 


Porém a lei não era perfeita,  pois apenas "cobria" o pecado, mas não o apagava em definitivo e nem tão pouco promovia a reconciliação entre o homem e Deus. Logo, era preciso algo melhor e muito mais eficaz para que o homem pudesse reconciliar-se com Deus e, ao mesmo tempo, obter o perdão em definitivo de seus erros.  


No capítulo 2, vale ressaltar a parte que diz que, muito mais do que um sacrifício, na verdade, o holocausto era um simbolismo traduzindo uma idéia de Deus que apontava para Jesus, o qual, em um tempo oportuno, porém já determinado, substituiria por completo os animais e manjares. 


Ele menciona também, que o escritor da Epístola aos Hebreus faz uma bela alusão a esses holocaustos, chamando-os "à sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas…" ( Hb 10:1), como de fato eram quando nos deparamos com as narrativas bíblicas do Antigo Testamento.


No capítulo 3, Os elementos que compunham o holocausto, que são:

O altar, a lenha, o fogo do altar e o sacrifício, a obra nos despeja um apanhado de reflexões embasadas nos livros de Gênesis, Exodus, Levíticos, 1 Reis e Provérbios, todas apontando para a necessidade do holocausto e da sua transitoriedade até a vinda do cordeiro santo. 


Porém, quando chegamos ao Novo Testamento, encontramos um único altar, o altar definitivo, aquele sobre o qual foi oferecido o sacrifício eficaz. Esse altar foi o Monte Calvário. Ali, segundo a Bíblia, Jesus Cristo de uma vez por todas se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo, oferecendo-se de uma só vez para levar os pecados de muitos. No entanto, Ele aparecerá numa segunda vez, sem pecados, aos que o esperam para a salvação (Hb 9:26,28).


E a obra segue adiante abordando assuntos como o plano de Deus, a obra de Jesus Cristo na cruz do calvário, a necessidade de manter aceso o fogo de Deus, a importância de se liberar o perdão, a pecaminosidade do homem no seu estado miserável e a liberdade obtida pela graça de Deus através da pessoa de Jesus Cristo. 


Na conclusão do livro vemos que as práticas que o Senhor Jesus nos ensinou, nos ajudarão a PERSEVERAR até a sua volta, mantendo a chama do amor acesa em nossos corações, lembrando que para que isso seja possível, é necessária a prática diária do emprego do amor, do estudo da palavra, do exercício da fé e do uso da oração.

 

Um livro que nos estimula e discipula, que nos trata e encoraja a prosseguir praticando esse amor Ágape, esse amor incondicional que nos constrange diante de um Deus tão bondoso e misericordioso.



Alvanir Souza é pastor presidente da Igreja "O Senhor é nossa justiça".

É professor do Parakletos-Curso de Teologia.

É pastor auxiliar da Igreja Evangélica Missionária. É advogado militante e sócio-proprietário do Escritório de Advocacia Alvanir e Marraschi.

É a primeira vez que, como escritor, publica uma obra. 

E-mail: contato@editoralux.com.br

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